Foto: Kléber Lima

Para o presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire esse trabalho vem fazendo sucesso! “Começamos em abril, com o mês do autismo e a partir do ano que vem, uma vez  por mês esse evento com pessoas deficientes normais. Teremos  aqui também atividades esportivas para as crianças.  As nossas carretas de saúde do Sesc  estão aqui fora, à disposição, prestando serviços gratuitos à população. Esse é o Sesc fazendo para quem merece e o deficiente físico normal merece ser tratado igual todo cidadão” ponderou o presidente.

A ação  engloba apenas alunos de escolas públicas com necessidades especiais. 200 crianças receberam presentes do Papai Noel, representado pelo vice-presidente da Fecomércio-DF Luís Otávio, que também é cadeirante.   Houve abertura, recepção com café da manhã pra lá de especial,  momento  mágico de Natal com o Papai Noel,  onde houve a distribuição de presentes, além disso a programação  contou com jogos e brincadeiras. ​

Foto: Kléber Lima

“A saúde das pessoas com deficiência, seja física ou emocional, depende de diversos fatores. A inclusão social está no cerne de quase todos.  Precisamos aceitar a diversidade, respeitar as limitações desse público e valorizar suas potencialidades”, frisa a coordenadora de Saúde do Sesc-DF,  Janaína D’Almeida.

Guilherme Reinecken, diretor de programas sociais do Sesc disse que é motivo de orgulho comemorar o dia internacional das  pessoas com deficiência. “ Para nós é motivo de grande orgulho poder realizar essa ação. Estamos aqui com 200 crianças com deficiência, todas de uma escola pública  Distrito Federal. Poder fazer um dia de natal pra essas crianças é muito prazeroso e muito satisfatório. Pra nós do Sesc, poder proporcionar um dia de encantamento especial  para essas crianças, que de uma certa forma são  negligenciadas pela sociedade  é muito bom”, disse o diretor.

O Sesc entende que o Natal é um momento mágico para as crianças e essa parcela da população é menos prestigiada em vários momentos, nesse sentido trabalha para fomentar ações que enalteçam a importância da defesa dos direitos dessas crianças.

Ana Paula Silva, é moradora da Ceilândia e veio prestigiar o evento com o filho de 6 anos que é portador de síndrome de down. “Achei legal que a distribuição de presentes será por um cadeirante. Eventos como este mostram que as crianças com deficiência podem ser vistas e se sentir acolhidas. É muito bom, aqui eles interagiram se socializaram com outras crianças. Estamos felizes. Ele é meu favo de mel”, disse a mãe encantada com o evento.