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Senhora do Grupo dos Mais Vividos do Sesc-DF recupera a memória depois de participar da Oficina de Expressão Corporal

'​Ainda quando trabalhava, antes de se aposentar, Maria da Graças Xavier Silva, 70 anos, começou a sentir os primeiros sintomas da perda de memória. Com uma mente extremamente ativa, e muito dedic...'

Publicado em 18/05/2021 21h00 - 1 Atualizado em 19/05/2021 00h00
​Ainda quando trabalhava, antes de se aposentar, Maria da Graças Xavier Silva, 70 anos,  começou a sentir os primeiros sintomas da perda de memória. Com uma mente extremamente ativa, e muito dedicada durante os anos em que atuou no mercado de trabalho, a aposentada chegou a coordenar equipes com mais de 100 pessoas, ao gerenciar a empresa familiar, que prestava serviços para órgãos públicos em Brasília. 

Nascida no Piauí, mas enraizada em Brasília há mais de 40 anos, Maria das Graças conta que alguns anos antes da aposentadoria o problema com a memória apareceu e foi orientada a procurar ajuda. “Eu precisei me aposentar dois anos mais cedo por conta de lapsos na minha memória. Depois de passar por um período de observação o próprio médico que me acompanhou me recomendou buscar atividades”, relembra.
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Responsável por mediar os encontros virtuais da oficina de Expressão Corporal do Sesc-DF desde 2018, a atriz e arte educadora Rejane Chavier da Silva explica que o trabalho desenvolvido para atender o Grupo dos Mais Vividos (GMV) da instituição  passou a funcionar de forma remota desde o ano passado. Segundo a profissional, as atividades online seguem a mesma proposta do encontro presencial.  “A atividade consiste em explorar  a  linguagem do corpo, por meio da comunicação não verbal. Trabalhamos  principalmente a postura, gestos, movimentos e a expressão facial. A expressão corporal traduz perfeitamente a manifestação dos sentimentos e as sensações internas”, pontua.

E foi justamente em um desses momentos de percepção dos sentimentos que a aposentada passou por um processo de cura da memória. “A professora Regiane nos estimulou a relembrar  momentos, a meditar, relaxar e se concentrar durante uma atividades corporal. De repente, como um raio de luz, a minha memória voltou. Chorei de emoção” conta. 

De acordo com a instrutora da  oficina de Expressão Corporal as atividades buscam  trabalhar com os idosos a improvisação, a gestualidade, a dança, o uso de objetos inanimados, a percepção de espaço, lateralidade, além da percepção do espaço íntimos (sentimental), com a utilização dos recurso de poemas, músicas, vocalização, relaxamentos, movimentação, níveis alto, médio, baixo expressão facial e corporal. 

A aula faz com que os participantes se permitam se descobrir e entender seus movimentos corporais involuntários e inconscientes. A expressão corporal traz aos idosos resultados significativos ao longo de todo o trabalho aplicado aguçando os sentidos e desprendendo seus sentimentos internos, provendo autoconhecimento, autoestima, autoconfiança e reconhecimento da capacidade de “criar” e “ser”, os distanciando do fator “isolamento” tanto social, quanto familiar. 

A oficina de Expressão Corporal está disponível em todas as unidades do Sesc-DF. Por conta da pandemia a atividade acontece exclusivamente de forma virtual. O interessado em participar deve ter 60 anos ou mais e inscrever na oficina que faz parte do projeto do  Grupo Mais Vividos (GMV). Os interessados devem entrar em contato pelo número (61) 9.9994-3652. Com o primeiro contato os idosos  serão direcionados para os grupos em uma unidade do Sesc-DF mais próxima.

Assista aqui tudo que precisa saber sobre o Grupo dos Mais Vividos do Sesc-DF

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