Para agitar o final da tarde do domingo, dia 3 de setembro, a unidade Sesc Taguatinga Sul foi palco de mais uma edição do projeto Rock na Ciclovia, que tem como objetivo dar visibilidade às bandas autorais brasilienses. 

 

O evento gratuito contou com a presença das bandas: Diferencial Zero, Arqvírus, Moretools, Os Maltrapilhos, Deserto Moai e Mirante.

 

 

Najila Cristina é vocalista da banda Moretools e comentou sobre a oportunidade de participar do evento. "Eventos como esse são importantes para que as pessoas possam ter lazer gratuito e estar aqui é muito gratificante. A gente vê que a galera chega aqui para curtir, dançar, bater cabeça, sair um pouquinho da rotina e curtir um rock and roll. Isso é bom demais!", concluiu a vocalista. 

 

Reinaldo Marques gosta de rock desde os 7 anos de idade e foi para o evento prestigiar os amigos da banda “Os Maltrapilhos”.

 

 

Segundo Reinaldo, “eventos como esse são importantes para poder fomentar a nossa cultura, nosso pensamento, a nossa revolução. O evento está uma maravilha! Acho inclusive que tem que acontecer também em outras regiões do Distrito Federal”, concluiu.

 

Sobre isso, o gerente de cultura do Sesc DF,  Alexandre Costa, comentou que já tem mais duas edições do evento previstas para esse ano: uma no Gama e outra na Ceilândia.

 

“A parceria tem tudo para se firmar, inclusive nos próximos anos. Ainda tem muitos lugares para o Rock na Ciclovia poder ocupar. Acho muito importante espaços que sejam janelas para que as bandas autorais da cidade possam mostrar seu trabalho. Para que eles possam mostrar o seu trabalho e para que o público possa conhecer o que é feito aqui na cidade, o rock que é feito aqui”, concluiu o coordenador.

 

Sobre o Rock na Ciclovia

 

O Rock na Ciclovia acontece em parceria com a Capital do Rock Produções, com curadoria de Philippe Seabra (Plebe Rude). Philippe comentou que o projeto começou há 42 anos e a parceria com o Sesc veio para dar ainda mais visibilidade. "Os primeiros shows da Plebe (Rude) aconteceram no Rock na Ciclovia e a primeira foto conhecida do Legião Urbana ao vivo também foi no evento, no Lago Norte, em 1982, 41 anos atrás. Então, a ideia é justamente recriar o clima dessa época para bandas atuais", destacou. 

 

Sobre a importância do evento para os músicos locais, ele comentou: "se as bandas não tiverem onde tocar, como é que elas vão crescer, como é que elas vão aprimorar, como é que vão conseguir conquistar mais o público? E acompanhar as bandas iniciantes de perto, ver de perto a evolução e a oportunidade deles tocarem num evento bom, com uma estrutura boa, isso é muito gratificante", concluiu. 

 

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